domingo, 19 maio 2024

Moradores denunciam presença de mofo nas paredes da Farmácia Central de Americana

 Além de mofo nas paredes, eles reclamam de falta de medicamentos no local, que são distribuídos gratuitamente à população

Foto: Divulgação

A Farmácia Municipal de Alto Custo de Americana, que fica na Rua Dom Pedro II, região central da cidade, está com as paredes e o teto danificados, com presença de mofo, bem ao lado de onde ficam armazenados os medicamentos.

Os moradores denunciaram a situação e a reportagem do TODODIA foi ao local conferir o estado das paredes e do teto. Um funcionário disse que está desse jeito há pelo menos três anos. A cabeleireira Christiane Zanelatto faz uso do medicamento Lamotrigina 100 mg para crises de convulsão.
Segundo ela, o medicamento está em falta há mais de quatro meses e sem previsão de chegar à rede municipal. “Vai fazer mais de quatro meses que o meu remédio está em falta e estou indo lá toda semana. Eu resolvi dar uma olhada na situação. Se não tem remédio, imagina o prédio. O prédio está horrível, bem danificado”, desabafa.
Zanelatto comentou que precisa ir à Farmácia toda quinta-feira para saber se o medicamento chegou. Nesta quinta-feira (26), ele precisou renovar o seu cadastro, mas não conseguiu retirar o medicamento que precisa.
“Eu fui renovar o cadastro porque quando fica em falta você perde o cadastro e precisa voltar lá para fazer o cadastro novamente, aguardando. Eu achei um absurdo e o atendente disse que está há muito tempo. Isso aqui é remédio. É uma coisa séria”, disse.

Prefeitura diz que vai reformar

A Prefeitura de Americana foi procurada para comentar o assunto e informou que será feita uma reforma nos próximos meses. Sobre a falta do medicamento Lamotrigina, a prefeitura relatou que está em falta há uma semana.

“Segundo a Secretaria de Saúde, o medicamento Lamotrigina está em falta há uma semana e faz parte do Programa de Alto Custo, financiado pelo Estado e União. Cabe ao município fazer a logística do processo para que o paciente tenha acesso. O município instrui e encaminha o processo pedindo o medicamento, e quando o estado disponibiliza, o paciente retira o remédio”, disse através de nota. 

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