
A etapa emergencial da operação Pindi-Pirá, criada pela Prefeitura de Piracicaba para retirada dos peixes mortos do Rio Piracicaba, no bairro Tanquã, chegou ao sétimo dia e foi concluída. Na tarde desta terça-feira (23), o maquinário foi retirado e as equipes realizaram mutirão com recolha apenas manual, utilizando barcos e passaguás. Ao todo, operação recolheu mais de 100 toneladas de resíduos, entre peixes mortos, lixo e plantas aquáticas.
Participaram do mutirão a Prefeitura, por meio da Defesa Civil e Secretaria de Governo, Guarda Civil Metropolitana de Piracicaba, Polícia Militar Ambiental e a empresa contratada pela usina São José, responsável pelo descarte irregular que causou a tragédia ambiental, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Segundo a prefeitura, após uma semana de ações, é possível observar o retorno das aves, como as garças, nas margens e pela vegetação. A operação Pindi-Pirá tem colaboração da Cetesb e da Fundação Florestal (FF) e coordenação da Polícia Militar Ambiental e Defesa Civil do Estado de São Paulo.
A ação conta ainda com apoio do Porto de Areia Graminha, que cedeu embarcação de areia; do pescador José Benedito Veronez, o Paraná, que cedeu o espaço de sua chácara para montagem de toda a estrutura; e pescadores locais; e das empresas Hidrotractor, Piracicaba Ambiental, Ecoterra, Raizen, Tectextil e Grupo São Martinho – Usina Iracema.