sexta-feira, 10 maio 2024
21 DIAS DE ATIVISMO

Prefeitura de Americana conclui formação em escuta especializada de combate à violência

A formação em escuta especializada representa um avanço significativo no combate à violência contra crianças e adolescentes
Por
Redação
Foto: Marília Pierre

A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, finalizou nesta sexta-feira (24) o curso “Escuta Especializada: Intervenções e Desafios”, realizado no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). O objetivo do treinamento foi capacitar os profissionais da rede socioassistencial sobre o fluxo de atendimento de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência. A ação fez parte da programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas e pela Igualdade Racial, organizada pela Prefeitura de Americana e o Comitê Americana por Elas.

Ao longo de oito encontros, 41 profissionais da rede socioassistencial do município participaram do curso, que abrangeu os serviços da Proteção Social Básica e Especial. A atividade foi ministrada por Katia Ravagnani Elias, coordenadora do CREAS e pós-graduanda em Especialização em Atendimento Psicossocial a Vítimas de Violência pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), e Cristiane Ramires, psicóloga do CREAS.

“A capacitação é prevista na Lei 13.431, de 4 de abril de 2017, que criou mecanismos para prevenir e coibir as violências, fortalecendo a rede de profissionais para a proteção e garantia de direitos das crianças e adolescentes no município”, explicou Kátia.

Juliani Hellen Munhoz Fernandes, secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, ressaltou a importância da capacitação da rede para o aprimoramento dos trabalhos desenvolvidos no município em prol das crianças e adolescentes. “O atendimento às crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência é muito importante para que as violências sejam identificadas. O trabalho de escuta especializada faz com que as crianças e adolescentes se sintam acolhidas para que consigam falar sobre a violência sofrida ou testemunhada e, desta forma, possam receber cuidados e proteção”, disse Juliani.

Os encontros de escuta especializada também contaram com a participação dos profissionais da DDM (Delegacia dos Direitos da Mulher), GAMA (Guarda Municipal de Americana), IML (Instituto Médico Legal) e Tribunal de Justiça. Durante as atividades, foram apresentados os procedimentos de atendimento às crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência nos respectivos serviços.

Rute Ester Marin, técnica de enfermagem do IML, e Ana Tereza Coutinho Penteado, assistente social do Tribunal de Justiça, estiveram presentes na ação desta sexta-feira.

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