sexta-feira, 19 abril 2024

Projeto de ‘Cross regional’ será apresentada a secretário de Estado

O projeto do Cross Regional (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) será apresentado ao secretário Estadual de Saúde, Marco Antonio Zago, na próxima semana. A informação foi divulgada, ontem, em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas.
O pedido de criação de regulação de vagas regional foi feito pelos prefeitos em carta, no começo do mês, em que apontavam os principais problemas enfrentados, entre eles a fila de espera para implantação de próteses, que chega a sete anos. Atualmente, as demandas de urgência e emergência precisam passar pela Cross, que atende o Estado inteiro.
De acordo com Mirella Povinelli, diretora da DRS 7 (Diretoria Regional de Saúde), o projeto está sendo finalizado. “Já estive em São Paulo duas vezes com o grupo técnico e já escrevemos todo o projeto. Vai ser no prédio do DRS 7. Importante entendermos que complexo regulador não cria vagas, regula as vagas existentes, regula as ofertas disponíveis na região.”
“Na semana que vem eu vou apresentar o projeto final ao secretário Zago, onde esse complexo regulador seja não só de (internações) eletivas, consultas e exames, mas sim de urgências e emergências e oncologia também. Nós sugerimos colocar leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal e saúde materna, que são outras dificuldades na nossa região. Vai ser parceria da DRS 7, regulação municipal de Campinas e Cross São Paulo”, explicou.
O prefeito de Nova Odessa e presidente do CD-RMC, Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB), avaliou o projeto como uma conquista. “Foi uma grande conquista dos prefeitos. É que entre autorizar e organizar (leva tempo) para começar a funcionar. Quero deixar claro que não há possibilidade de não acontecer (a Cross regional)”, comemorou.
Mirella disse também que o secretário pediu que ela fizesse um levantamento dos medicamentos em falta na região. “Ele vai priorizar a nossa região na tentativa de resolução de todas essas faltas de medicamentos”, concluiu.
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