quarta-feira, 1 maio 2024
EDUCAÇÃO

Unicamp aprova a compra de terreno por R$ 20 milhões para gerar 1,4 mil vagas de moradia estudantil

Sessão ordinária realizada nesta terça-feira (30) aprovou a proposta de compra do terreno com mais de 45 mil metros quadrados
Por
Henrique Fernandes
Fotos: Divulgação da Unicamp

O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aprovou a proposta de compra de um terreno, em Campinas, com mais de 45 mil metros quadrados para expansão da moradia estudantil, durante reunião nesta terça-feira (30). O valor do terreno é de R$ 20 milhões e fica ao lado da atual área de moradia, com potencial de ampliar em mais 1,4 mil o número de vagas disponíveis, que hoje gira em torno de mil.

O reitor da Unicamp Antonio Meirelles comentou que já existem estudos para viabilizar as obras de construção de novas unidades residenciais na área de expansão. Como o projeto, em andamento, que visa à permanência estudantil nos campi de Limeira, com mais de R$ 100 milhões em investimentos previstos.

Em Piracicaba, ações institucionais para expansão da unidade, incluindo a instalação de um curso de Medicina. “Essas ações não têm impacto só em nossa comunidade interna, mas no futuro de nosso país”, comemorou Meirelles.

Hoje, a Unicamp conta com duas modalidades de políticas de permanência direcionadas especificamente à moradia dos estudantes: a oferta de vagas na Moradia Estudantil e o pagamento da Bolsa de Auxílio Moradia (BAM), atualmente no valor de R$ 600. São, aproximadamente, 2 mil estudantes contemplados pelas bolsas BAM, o que implica um investimento de R$ 14.4 milhões anuais.

Cálculos da reitoria estimam que a expansão das vagas na Moradia Estudantil proporcionará uma economia equivalente ao pagamento de bolsas BAM, no valor de R$ 600, por 12 anos. Outra vantagem da iniciativa é desvincular o valor investido em permanência estudantil do aumento de preços dos aluguéis.

“A realidade imobiliária de Barão Geraldo (distrito onde se localiza o campus da Unicamp) é uma das mais caras do estado de São Paulo. Evidentemente, R$ 600 tornam-se insuficientes para um aluno alugar uma moradia em condições dignas diante desse cenário”, destacou Roberto Donato, assessor docente da Reitoria.

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