Nas próximas colunas vamos falar um pouco sobre a história da Barbearia.
Segundo achados arqueológicos, o ser humano já tinha o hábito de cuidar dos cabelos no período pré-histórico, quando confeccionavam navalhas e pentes em pedra. Contudo, foi no Egito, aproximadamente 5.000 a.c, que a arte de cuidar dos cabelos chegou ao auge.
A habilidade dos cabeleireiros no uso de escova, tesouras e navalhas com loções de tratamento eram prestigiados pelos faraós.
Em Atenas, no século 18, foram criados os primeiros salões de barbeiros, constituídos em praça pública e de uso exclusivo para os homens.
Conversas sobre política, esportes, eventos sociais e é claro mulher, eram assuntos de filósofos, escritores, poetas e políticos, enquanto faziam ondas nos cabelos e eram barbeados.
Acreditem se quiserem, mas havia até cuidados de manicure, pedicure e massagens.
Entre os costumes da época, a moda egípcia exigia que homens e mulheres usassem perucas de cabelo humano ou de lã de carneiro.
As barbas postiças eram populares entre os homens e a tintura azul-escuro era usada para conseguir a cor preta (predileta) tanto para barbas, quanto para perucas.
A henna, um pó feito das folhas da alfena egípcia, dava um tom vermelho-alaranjado aos cabelos e unhas.
Na Roma Antiga, as barbearias também tiveram seu papel e continuaram sendo instituições sociais, tendo um grande número de barbeiros que prestavam seus serviços nos mercados e casas de banho públicas.
Os cidadãos prósperos ofereciam aos seus convidados os serviços dos seus barbeiros particulares.
Ainda no século 18, barbearias tradicionais ganharam um dos objetos que mais a identificaria ao longo da história: a cadeira, além de uma bacia de água e claro, a navalha. E assim iniciou a história da arte da barbearia, que sobrevive até hoje, aliando tradição e tecnologia.
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Marcelo Rodrigo é Hair&Barber, visagista e terapeuta capilar, expert K-Kérastase, embaixador BEARD BRASIL e sócio-proprietário do salão Oficina de Beleza, em Americana