sexta-feira, 19 abril 2024

Travesti é assassinada e tem coração arrancado pelo criminoso em Campinas

Policiais do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) de Campinas prenderam, nesta segunda-feira à tarde, um homem de 20 anos, que à princípio não apresenta antecedentes criminais, mas ainda é verificada à autenticidade de sua identificação, acusado de matar e arrancar o coração de uma travesti, de 35 anos.

O crime foi constatado nesta segunda-feira (21), no Jardim Marisa, região do bairro Campo Belo, mesmo bairro onde morava o acusado pelo crime, que levou os policiais militares até sua casa e mostrou onde estava o coração da vítima, que enrolou em um pano e guardou dentro de seu guarda-roupas. O acusado disse ter usado uma garrafa para cometer o crime, mas tal arma não foi localizada.

Ao ser preso e conduzido para a 2ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Campinas, no Jardim Londres, o criminoso confesso até sorria, mas apresentava frases desconexas ao falar do crime.

Ele disse que não teria nenhum relacionamento com a vítima, tinha a conhecido há apenas algumas horas e ao mesmo tempo acrescentava que arrancou o coração porque, nas palavras dele, a vítima era um demônio. Sem dar detalhes aos policiais, o homem disse somente que decidiu guardar o coração arrancado da vítima.

O CRIME
A prisão do suspeito aconteceu próxima das margens da Rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324), que liga Campinas à cidade de Vinhedo. Os policiais militares faziam patrulhamento de rotina e suspeitaram do homem, que apresentava arranhões pelo corpo e ferimento na cabeça.

Na abordagem, ele tentou despistar os PMs fornecendo informações falsas sobre sua identificação e após cair em várias contradições acabou confessando que tinha matado um homem e levou os PMs ao local do crime, a poucos metros de onde estava.

Em um local aparentemente abandonado e que lembrava uma espécie de bar, estava o corpo e chamou a atenção dos policiais um grande ferimento no tórax.

O suspeito disse então que havia literalmente arrancado o coração da vítima, confessando ainda que tinha guardado o órgão na casa onde morava, na rua Amadeu Silvestre Ramos, também localizada no Jardim Marisa. Na casa, ele apontou o local, um guarda-roupas, onde mantinha o coração embrulhado em um pedaço de pano.

Equipes de peritos da Polícia Técnicas e também do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Polícia Civil foram acionadas para atendimento ao local o crime.

No ano passado, até novembro, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, Campinas teve 127 pessoas vítimas de assassinatos, enquanto que o número de mortos também por assassinatos foram 157, durante todo o ano de 2017.

 
 
 
 
 

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