terça-feira, 23 abril 2024

Após melhor Pan, Brasil mira desafio maior em Tóquio

Depois de fazer a melhor campanha da sua história em números totais de medalhas e ouros nos Jogos Pan-Americanos, o esporte brasileiro vira a chave para encarar uma realidade bem mais difícil daqui a menos de um ano.

A Olimpíada de Tóquio, de 24 de julho a 9 de agosto de 2020, será o maior teste para o país que sediou a última edição do evento mostrar em que patamar está no cenário esportivo mundial. Até hoje, só a Grã-Bretanha melhorou seu desempenho logo após receber os Jogos Olímpicos. 

As 171 medalhas no Pan de Lima (55 ouros) e a vice-liderança no quadro de medalhas (posto que não ocupava desde 1963) do evento, encerrado neste domingo (11), indicam uma evolução brasileira no contexto regional. “Trabalhamos com muito pé no chão. Temos plena consciência do que são os Jogos Pan-Americanos em relação à Olimpíada. Alcançamos nossos objetivos e agora avaliaremos as dificuldades que vamos enfrentar para Tóquio”, disse Jorge Bichara, diretor de esportes do Comitê Olímpico do Brasil. 

O principal objetivo do País no Peru era obter o maior número possível de vagas em Tóquio. Conquistou 29, em 9 das 14 modalidades onde elas estavam em jogo (handebol feminino, tênis, tênis de mesa, vela, tiro com arco e pentatlo moderno, além de hipismo adestramento, saltos e CCE).

No total, já são 104 atletas brasileiros classificados para a competição. Como almeja ter um bom desempenho geral no evento, mesmo na maioria dos esportes sem distribuição de vagas olímpicas pelo Pan, o Brasil levou a Lima o que tem de melhor – com poucas exceções, como no vôlei e no judô. 

Alguns dos atletas do país entre os melhores do mundo tiveram pouca concorrência, como a nadadora Ana Marcela Cunha, entre outros. 

QUADRO DE MEDALHAS

Confira o “top 10” do quadro de medalhas do Pan-2019

 

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