A sexta-feira (5) foi marcada por reviravoltas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com a demissão de Fernando Diniz do cargo de treinador da Seleção Brasileira. A decisão foi tomada por Ednaldo Rodrigues, recém-reconduzido à presidência da CBF por uma decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Diniz, que também é técnico do Fluminense, foi comunicado da decisão por meio do presidente do clube carioca, Mario Bittencourt, após Ednaldo Rodrigues repassar a notícia. O favorito para assumir o comando da Seleção é Dorival Júnior, atual treinador do São Paulo.
O treinador demitido teve uma breve passagem de seis jogos à frente da Seleção Brasileira, conquistando duas vitórias, um empate e sofrendo três derrotas. Diniz assumiu o cargo de técnico interino da Canarinho por um período de um ano, originalmente planejado para aguardar a chegada de Carlo Ancelotti, que optou por renovar com o Real Madrid.
A demissão de Diniz, que tinha contrato com a Seleção até junho, surpreendeu, acelerando os planos da CBF para a busca de um novo treinador. Ainda este ano, a equipe brasileira teria amistosos marcados contra Espanha e Inglaterra, previstos para março.
Ednaldo Rodrigues agradeceu a contribuição de Diniz e destacou que a intenção não era retirá-lo do Fluminense. A CBF trabalha agora com a possibilidade de fechar contrato com um novo técnico antes dos duelos na Europa. Dorival Júnior, vinculado ao São Paulo até 31 de dezembro, é o nome que mais agrada ao presidente da CBF no momento. Há também especulações sobre a possível entrada de Filipe Luís, ex-lateral recém-aposentado, em um cargo de coordenação na Seleção Brasileira.
