sábado, 18 maio 2024

Agentes barram 15kg de drogas e 74 celulares no CPP de Campinas

Agentes penitenciários impediram a entrada de 13,341 kg de maconha, 1,534 kg de cocaína e 74 celulares, entre outros itens, durante patrulhamento no entorno do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) Ataliba Nogueira, em Campinas, que integra o complexo penitenciário com Hortolândia. O flagrante ocorreu às 2h deste domingo (8).

A equipe de ronda externa apreendeu também 32 baterias de celular, 30 chips, carregadores, fones de ouvido e cabos USB. Um homem tentou burlar a segurança externa das unidades prisionais, mas foi preso. Dois comparsas fugiram.

Segundo o boletim de ocorrência, ao se aproximarem dos barracões industriais na área do CPP, os agentes avistaram três homens correndo na direção de um matagal na parte dos fundos do CPP, e começou a acompanhá-los. Um dos envolvidos foi preso e dois fugiram.

Os servidores encontraram três mochilas velhas, uma com grande quantidade de drogas, outra com telefones celulares, e a terceira com carregadores de celular, baterias, cabos e fones de ouvido emaranhados, e alguns maços de papel-seda usados para fumar maconha.

Questionado, o detido confessou que ele e seus comparsas iriam entregar a droga, os celulares e os demais itens aos detentos. O homem foi autuado em flagrante por tráfico e a drogas e os demais objetos foram apreendidos na 2ª Delegacia Seccional de Campinas. Depois, foi recolhido na Cadeia Pública anexa do 2º DP (Distrito Policial de Campinas).

BALANÇO

Segunda-feira passada (2), agentes de Vigilância do mesmo CPP barraram a entrada de 1,987 kg de maconha, 217g de cocaína, 33 celulares, 32 baterias, cinco chips e 80 carregadores para os aparelhos, cabos e fones de ouvido, três alicates e uma turquesa.

Além disso, os agentes penitenciários encontraram k4 (maconha sintética) em correspondências enviados aos presos pelos Correios. No sábado (31), durante a revista das correspondências, os agentes encontraram seis unidades de papel com k4 escondidas em uma esponja de lavar louças. A droga estava em uma espécie de fundo falso. A maconha feita em laboratório é borrifada em papeis para consumo.

No dia seguinte, domingo (1º), os agentes encontraram 83 unidades de maconha sintética escondidas em embalagens de fumo. As drogas disfarçadas foram enviadas pelas mães de detentos.

De janeiro a setembro deste ano, as unidades prisionais localizadas em Campinas, Hortolândia, Sumaré, Americana e Limeira, que fazem parte da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central, registraram 106 apreensões de drogas, ante 270 no mesmo período do ano passado.

Neste ano, no mesmo período, ocorreram 510 apreensões de aparelhos celulares ante 717 no ano passado. A pandemia do novo coronavírus restringiu as vistorias. As visitas dos familiares dos presos foram interrompidas por quase oito meses, mas foram retomadas no último fim de semana.

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