Muitos candidatos, mas bota muitos nisto, tentam enganar o eleitor com falsas promessas ou propostas vazias. Isto quer dizer que não cumprirão aquilo que prometem e só tentam chegar ao poder ou conquistar a preferência do eleitor, do voto deste eleitor.
Por outro lado, aqueles que já estão em cargos de poder ou investidos em manter, tentam enganar mais uma vez os eleitores dizendo que o que deveriam fazer não foi feito porque isto ou aquilo ocorreu.
Tem prefeito que diz que não fez ciclovia, arrumou ruas e avenidas, asfaltou rua na terra, não construiu pontes e passagens porque o governo estadual (ou federal) não enviou recursos. Mas, este mesmo prefeito, tinha um carro 2016 e, agora, tem uma caminhonete 2020.
Os secretários estão andando com roupas novas, usando IPhone, trocaram de carros, deram um para a esposa e seus filhos estão em faculdades. O mesmo ocorre com os vereadores e os chefes de gabinetes.
Estranho? Nem tanto!
Acontece que o dinheiro veio, as prefeituras arrecadaram normalmente neste período (taxas e impostos não deixaram de serem pagos) e os repasses federais e estaduais continuaram a ir para as contas das prefeituras. Tanto é assim que, na reta final de seus governos, iniciaram uma pracinha aqui, outra ali com este dinheiro desviado dos exames complementares de saúde; da falta de investimento neste ou naquele bairro, aliás, apareceu um ou outro asfaltinho aqui ou ali, para, pura e simplesmente, enganar o eleitor.
Tudo falácia eleitoreira. Tudo para se manterem no poder!
E sabe o que é ruim nesta história? É que o eleitor se viu três anos e meio enganado, passou por dificuldades, teve pneu furado, roda estragada, ônibus ‘enguiçado’, viu a tarifa de água e de IPTU aumentarem; guias emitidas na prefeitura eram gratuitas, hoje são pagas, e nada podia fazer a não ser reclamar em um ou outro post na rede social e, agora… bom, agora ele balança bandeira do mesmo candidato.
Isso mesmo!
Três anos e meio sendo enganado e, agora, aceita novamente as mesmas promessas vãs.
Como o povo gosta de ser enganado, ludibriado.
Escrito por: Gregório José | Radialista, Jornalista e Filósofo
