quinta-feira, 25 abril 2024

Após caso de raiva em cão, vacinação é antecipada

Após confirmação laboratorial de um caso de raiva animal na cidade, a Prefeitura de Hortolândia antecipará a campanha de vacinação antirrábica no município, planejada para agosto e setembro.
A partir de amanhã, equipes da UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), da Secretaria da de Saúde, realizarão ação de bloqueio na região do Residencial São Sebastião. Os agentes de saúde, identificados com crachás, visitarão cerca de 2,3 mil residências no Adventista Campineiro, Condomínio Flamboyant, Jardim Novo Cambuí e Jardim das Figueiras 1 e 2, no período das 8h30 às 11h e das 13h às 16h.
A estimativa é imunizar 570 cães e gatos nesta área pontual, onde se registrou o caso positivo da doença. Animais acima dos três meses de vida, ainda não vacinados, receberão a primeira dose; quanto aos demais, acima desta faixa etária, os técnicos verificarão a carteira de vacinação.
“Não há motivo para pânico. Trata-se de um ‘caso atípico’, uma vez que o município não possui o vírus da raiva circulando. A Prefeitura está empregando todos os recursos necessários para evitar a proliferação da doença”, esclarece a secretária de Saúde, Odete Carmem Gialdi. A suspeita é que a contaminação tenha acontecido após o contato do cão com um morcego.
CAMPANHA
Fora desta área específica, atendida pelo bloqueio, a Campanha de Vacinação Contra a Raiva 2018 acontecerá durante quatro finais de semana sequenciais, em agosto e setembro, exceto no correspondente ao Dia dos Pais, em unidades volantes e prédios públicos. As datas disponibilizadas são: 04 e 05/08, 18 e 19/08, 25 e 26/08, 01 e 02/09. A vacinação é gratuita. Os tutores devem levar o animal ao posto de vacinação mais próximo das 8h às 17h. É importante levar a carteira de vacinação.
“É muito importante que os tutores vacinem anualmente seus cães e gatos contra a raiva, que participem da campanha anual para evitar a contaminação dos animais, uma vez que o vírus circula nos morcegos que transitam pela cidade. A vacinação é gratuita e pode evitar situações como esta. É o primeiro caso registrado da doença em cão ou gato na história da cidade. Antes, havia registros eventuais, somente em morcegos”, orienta o médico veterinário da UVZ, Evandro Alves Cardoso.
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