sábado, 4 maio 2024

Homem é morto a tiros de fuzil em carro blindado

Um homem suspeito de envolvimento com a facção criminosa PCC foi morto a tiros dentro de um Audi blindado, na zona leste de São Paulo, na noite de anteontem.
Cláudio Roberto Ferreira, 38, conhecido como Galo Cego, tinha acabado de estacionar o carro quando os assassinos chegaram em dois carros, desembarcaram e dispararam tiros de fuzil. Na rua, os peritos encontraram ao menos 70 cápsulas.
A blindagem do carro não conseguiu impedir que o motorista fosse atingido pelos tiros, mas dificultou o trabalho dos bombeiros para abrir a porta do carro e retirar a vítima. Ele foi levado em estado grave ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde morreu em seguida. Nenhum suspeito do ataque foi preso.
De acordo com policiais ouvidos pela reportagem, a morte de Galo Cego é um desdobramento das mortes de integrantes da cúpula do PCC, em fevereiro passado, das quais ele também teria participado. À época, no Ceará, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, foragidos da Justiça de São Paulo e até então considerados as principais vozes da facção criminosa fora dos presídios, foram assassinados a tiros em uma suposta emboscada numa área indígena.
Até a segunda-feira, os policiais acreditavam que Galo Cego teria sido inicialmente “decretado” (recebido ordem para ser morto) mas acabou poupado em seguida porque teria participado da emboscada para o comparsa Cabelo Duro, morto em frente a um hotel por ordem da cúpula da facção. Foi Galo Cego, segundo os policiais, que teria ligado para o colega e marcado o local do encontro.
Os policiais tentam entender agora a motivação do assassinato. Se foi ordenada por pessoas ligadas a Gegê do Mangue ou Cabelo Duro ou se foi ordem da própria cúpula do PCC. De qualquer forma, entendem que é um desdobramento da morte das mortes ocorridas em fevereiro.

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