A coligação do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) endereçou uma petição à ministra Rosa Weber, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pedindo que cinco representantes do candidato e cinco de seu adversário, Fernando Haddad (PT), possam acompanhar a apuração dos votos amanhã de dentro da sala cofre.
“Isso traz de volta para o Brasil a transparência que existia na contagem de papel. Que direito tem o TSE de ter um espaço onde apenas 30 brasileiros fazem o controle da transmissão da decisão de 140 milhões de eleitores?”, afirmou a jornalistas ontem à tarde o deputado Onyx Lorenzoni (DEM), já anunciado por Bolsonaro como seu futuro ministro da Casa Civil, caso eleito.
Onyx passou a tarde na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, ao lado do presidente do PSL, Gustavo Bebianno.
Também visitou o presidenciável o deputado italiano Luis Roberto Lorenzato, que levou uma carta do vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, que já anunciou apoio a Bolsonaro.
‘OPORTUNISTAS’
Bolsonaro classificou de “oportunistas” os que se apresentam como seus ministros.
“Com intuito de se promover ou nos desgastar, oportunistas se anunciam ministros. Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo”, escreveu o presidenciável no Twitter ontem de manhã.
A declaração vem logo depois de os deputados da bancada da bala Alberto Fraga (DEM-DF) e Pauderney Avelino (DEM-AM) terem concedido entrevistas dizendo que Bolsonaro contava com eles em seu eventual governo.
Em entrevistas a emissoras de TV, o candidato do PSL negou feito qualquer convite aos dois.
