quinta-feira, 25 abril 2024

Estado define Hospital Estadual de Sumaré como referência para varíola dos macacos

Secretaria Estadual de Saúde anunciou plano de ação para combate à doença

O Hospital Estadual de Sumaré (HES) será unidade de referência para Monkeypox, doença popularmente conhecida como varíola dos macacos. O hospital faz parte do plano de ação de combate à doença, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde e atenderá casos graves.

Além do HES, a secretaria também definiu o Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp como referência na região. As duas unidades atenderão moradores das cidades de abrangência do Departamento Regional de Saúde 7 (DRS-7).

Em todo o estado, a secretaria definiu 93 unidades hospitalares estaduais e maternidades como referência para atendimento de episódios graves da Monkeypox, com necessidade de internação de pacientes e leitos de isolamento ou UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).
O plano de ação para combate à doença, que inclui a rede de hospitais, também promoverá ampliação do diagnóstico e da vigilância genômica. As ações de enfrentamento ainda incluem serviço de orientação 24 horas para profissionais de saúde.
A secretaria informou que os hospitais da rede não atenderão a demanda espontânea. A orientação é que os pacientes com sintomas procurem Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que farão o encaminhamento se houver necessidade.
A rede de hospitais inclui unidades como o Hospital Regional de Jundiaí e o Hospital Regional de Piracicaba, além do HES e HC.
O estado informou que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual, de acordo com a secretaria.
A prevenção contra a doença envolve evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença. A secretaria ainda orienta a higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool em gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais; e o uso de máscaras, para proteger contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
O principal sintoma da doença é o surgimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem se desenvolver no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, além de surgimento de caroço no pescoço, axila e virilhas; febre; dor de cabeça; calafrios; cansaço; e dores musculares também são sinais da doença.
Existem dois casos confirmados na microrregião. Um em Santa Bárbara d’Oeste e outro em Americana. Ambos são homens e não apresentavam históricos de viagem ao exterior.
Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também