sábado, 20 abril 2024

Claudiney Batista é bicampeão paralímpico no lançamento de disco

Brasileiro também quebrou o próprio recorde paraolímpico ao alcançar 45,59m  

Claudiney Batista levou o ouro na classe F56 do lançamento de disco nas Paralimpíadas 2020 -Miriam Jeske/CPB

Claudiney Batista é bicampeão paralímpico na classe F56 (para atletas que competem em cadeiras de rodas) do lançamento de disco. O brasileiro confirmou o favoritismo neste domingo à noite (29), no Estádio Olímpico de Tóquio, ao alcançar a marca de 45,59m em sua última tentativa, assegurando o ouro.

Além de conquistar sua terceira medalha em Paralímpíadas (ouro na Rio-2016 e prata em Londres-2012, essa no lançamento de dardo), Claudiney estabeleceu um novo recorde paralímpico. O brasileiro era o detentor da marca, com 45,33m, e também é o atual recordista mundial do lançamento de disco, com 46,68m.

Dominante na prova desde os Jogos do Rio, Claudiney, hoje com 42 anos, também foi campeão mundial em 2019 no lançamento de dardo. Mineiro de Bocaiúva, ele sofreu um acidente de moto em 2005, o que o levou a amputar a perna esquerda. Antes dedicado ao halterofilismo, foi apresentado ao atletismo de campo e mudou de esporte.

Sétimo a competir, o brasileiro assumiu a primeira colocação logo no primeiro lançamento, marcando 44,57m. Ele ampliou a vantagem na quarta tentativa, ao fazer 44,92m, e na quinta, com 45,25m. No sexto e último lançamento, Claudiney bateu o próprio recorde paralímpico e fez 45,59m.

Na sequência, Claudiney só precisou esperar o desempenho do grego Konstantinos Tzounis, que terminou na quarta colocação. A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya (44,38m). E o cubano Leonardo Diaz Aldana conquistou o bronze (43,36m).

O atleta brasileiro agradeceu aos familiares e amigos ao comemorar a conquista:

A medalha de Claudiney foi a 31ª do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio. São, agora, 11 de ouro, 5 de prata e 15 de bronze.

Na disputa da classe F54 (para atletas em cadeiras de rodas) do lançamento de disco, a brasileira Poliana Jesus foi apenas a sétima colocada, com 5,68 metros. A chilena Francisca Mardones Sepulveda faturou o ouro com a marca de 8,33 metros, quebrando o seu próprio recorde mundial.

Já o campeão paralímpico dos 5.000m, Yeltsin Jacques se classificou para a final dos 1.500m da classe T11 (deficientes visuais). Ele terminou sua bateria na primeira colocação, com 4min07s34.

Júlio Cesar Agripino dos Santos sofreu uma queda na reta final da prova. Ele chegou a completar a prova com o tempo de 4min29s35, mas posteriormente foi eliminado, pois se chocou com David Korir, do Quênia, que guiava Erick Kiptoo Sang.

As brasileiras Thalita Vitoria Simplicio da Silva, Lorena Salvatini Spoladore e Jerusa Geber dos Santos se classificaram para as semifinais dos 100m rasos da classe T11 (deficientes visuais). Elas lideraram as respectivas baterias e avançaram nas Paralimpíadas. Thalita foi a primeira brasileira a competir, e venceu a segunda bateria com 12s38, sua melhor marca da temporada. Na sequência, Lorena fez 12s48 e Jerusa completou a prova em 12s41.

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