domingo, 26 maio 2024

PF faz operação contra comércio ilegal de diamantes em Campinas

Campinas e mais quatro cidades do Estado de São Paulo são alvos da “Operação Crassa” da Polícia Federal de Rondônia que tenta desarticular organização criminosa de exploração e comércio ilegal de diamantes extraídos ilegalmente da Terra Indígena Roosevelt, em Rondônia, na Região Norte do país.

Estão sendo cumpridos 53 mandados de busca e apreensão em sete Estados e no Distrito Federal nesta quinta-feira (24). Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Subseção Judiciária de Rondônia. Além das buscas, foi determinado pelo juízo o sequestro de bens imóveis.

As investigações começaram em 2018, com a prisão em flagrante de três pessoas em posse de pedras de diamante, que haviam se deslocado de São Paulo a Rondônia para adquiri-las. Na ocasião, admitiram que os diamantes eram da Reserva Roosevelt.

Foi descoberto um esquema criminoso que conta com a participação de garimpeiros, lideranças indígenas, financiadores do garimpo, avaliadores, comerciantes e intermediadores que estabelecem a conexão entre os fornecedores e o mercado consumidor nacional e internacional.

Para o cumprimento dos mandados, foi mobilizado um efetivo de cerca de 150 policiais federais, distribuídos entre os estados de Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Roraima, São Paulo e o Distrito Federal.

No Estado de São Paulo são cumpridos os mandados de busca e apreensão na capital paulista, Campinas, Rio Claro e Taubaté. Por enquanto a PF não informou quais seriam os alvos em Campinas e nem qual o papel dos envolvidos na cidade no esquema ilegal.

Entre os crimes investigados estão organização criminosa, usurpação de bens da União e lavagem de dinheiro.

O termo “Crassa” que dá nome a operação faz referência ao estado bruto dos diamantes. Tem relação com a referência “Bruto” usado ao lado dos contatos relacionados a garimpeiros e intermediários do comércio ilegal do mineral na agenda dos presos em flagrante.

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