sexta-feira, 7 novembro 2025

Giro

•  Auxílio Brasil •  hepatite misteriosa • Inflação do Brasil •  

A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, disse nesta terça-feira (5) que o banco e o Ministério da Cidadania já estão em tratativas para acelerar a operacionalização dos pagamentos de benefício em caso de aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) pelo Congresso Nacional. A PEC dos benefícios, apelida de PEC Kamikaze, institui um estado de emergência para permitir ao presidente Jair Bolsonaro (PL) furar o teto de gastos e lançar mão de uma série de bondades em ano eleitoral. A lista inclui ampliação temporária de R$ 200 no Auxílio Brasil, pagamento em dobro do Auxílio Gás, um vale de R$ 1.000 para caminhoneiros autônomos e um auxílio para taxistas. As medidas valeriam até o fim do ano. 

O Ministério da Saúde analisa se dez mortes no país foram causadas pela hepatite de origem desconhecida, a hepatite misteriosa. Segundo a pasta, as vítimas são do Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo. Elas estavam entre os 96 casos sob investigação. Pelo menos 19 estados têm registros de pacientes com sintomas da doença. Até o momento, dez transplantes foram realizados. O ministério ressalta que não há casos confirmados da doença no país. São Paulo é o estado com o maior número de casos em análise: 32. Eles foram registrados em 21 cidades. Os sintomas da doença incluem febre, icterícia (pele amarelada), convulsões, perda de consciência, urina escura ou fezes claras. 

O Brasil está perto do topo do ranking dos países que puxam a fila da inflação mundial, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (5) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Na lista de 19 países mais a União Europeia que compõem o G20 (20 maiores economias do planeta), somente Turquia, Argentina e Rússia têm inflação acima da brasileira no acumulado em 12 meses até maio deste ano, embora ostentem taxas muito superiores à nacional. Enquanto a alta de preços no Brasil alcançou 11,7% no período, a da Turquia disparou 73,5%. As taxas na Argentina e na Rússia atingiram 60,7% e 17,1%, respectivamente 

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também