Para o Sul e Sudeste a expectativa é de frio entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto. Já o Nordeste será afetado por chuvas
O inverno chegou nesta terça-feira (21), às 6h14, e segue oficialmente até o dia 22 de setembro, às 22h04. A estação pode ser mais fria que do que em anos anteriores por causa do fenômeno La Niña — causado pelo resfriamento das águas do oceano Pacífico —, que acentua eventos climáticos extremos em diversos países, de acordo com Fabiene Casamento, meteorologista da empresa Climatempo.
No outono o Brasil teve registros de frio intenso, neve e ciclone em algumas cidades. As baixas temperaturas provocaram espanto em populações, fazendo-as questionar a possibilidade de um inverno ainda mais gelado. Segundo a especialista, esses fenônemos atípicos para a estação passada também tiveram influência do La Ninã.
As condições que propiciaram o frio nos últimos meses, devem se repetir com mais frequência e tornar o inverno mais rigoroso, especialmente nos estados do Centro-Sul do Brasil. A previsão é que ocorram ondas de frio intenso entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto, com temperaturas abaixo da média, névoa e possível geada.