A Prefeitura de Americana abriu uma licitação, na semana passada, para executar as obras de readequação da rede pluvial do bairro Cariobinha que deverão amenizar as enchentes na região.
A obra será executada com recursos da prefeitura e deve custar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão, segundo a administração.
De acordo com a prefeitura, o preço do serviço pode variar conforme o processo licitatório e as propostas das empresas concorrentes.
A definição ocorreu em reunião entre o prefeito Omar Najar (MDB), o vereador e líder do governo na Câmara, Pedro Peol (PV), e o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Adriano Camargo Neves, na última sexta-feira (31). Segundo Peol, as obras devem começar em três meses – portanto, até maio – e serem concluídas até outubro deste ano.
O secretário de Obras citou, em nota, o esforço para que o processo licitatório e a obra ocorram dentro do período de seca e que a nova fique pronta até o fim do ano, quando as chuvas são mais fortes.
“Vamos fazer a obra de acordo com o projeto feito. É uma readequação total daquela região, com uma ampliação de rede de galeria, além de readequarmos a já existente”, destacou.
PREJUÍZOS
A prefeitura não obteve recursos estaduais para executar as obras. “Essa é uma obra pela qual temos batalhado há anos. Será feita com recursos próprios e conseguiremos solucionar um grande problema. Por isso estou muito feliz em darmos abertura ao processo licitatório”, disse Omar.
Segundo Peol, a intenção é aumentar a tubulação que capta a água de chuva, para não ocorrer os alagamentos. Os serviços precisam ser executados no quadrilátero das ruas São Benedito, São Simão, São Mateus e São Bento, nas proximidades do campo de futebol do São Manuel. A água do córrego São Manuel desemboca na Avenida da Saúde.
“É uma obra que ajudará a amenizar as enchentes nos bairros Cariobinha, São Manuel, Jaguari e Nossa Senhora do Carmo”, informou Peol.
“Os moradores vêm sofrendo a cada chuva. Nessas últimas chuvas que nós tivemos, o prejuízo ficou para os moradores, com perda de móveis, eletrodomésticos e até hoje ninguém foi ressarcido por isso”, afirmou Peol.
