sábado, 20 abril 2024

Omar quer rever valor de estacionamento no Parque Ecológico

O prefeito Omar Najar (MDB) considerou “muito salgado” o preço de R$ 50 pelo estacionamento de ônibus, micro-ônibus e vans nas vagas do Parque Ecológico Cid de Almeida Franco e determinou revisão dos valores. 

A cobrança pelo estacionamento no parque, anunciada anteontem, está marcada para vigorar a partir do próximo dia 14 de janeiro. O assunto gerou muitas críticas à prefeitura nas redes sociais e reação pelo prefeito. 

Esse valor de R$ 50 seria para cobrado de veículos de grande porte de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Além disso, foi anunciado a cobrança de R$ 10 para carros de passeio e de R$ 5 para motos. Esses valores serão fixos, independentemente do tempo de permanência no estacionamento. Além disso, os carros estacionados no local ficariam segurados. 

A decisão pela cobrança partiu do Conselho Gestor e Conselho Fiscal do Fundo Especial de Revitalização e Manutenção do Parque Ecológico e do Jardim Botânico Prefeito Carrol Meneghel. 

A intenção, segundo a comissão, seria proporcionar melhorias nos dois espaços públicos, com os recursos obtidos com o estacionamento. 

“SALGADO” 

Diante da repercussão negativa, o prefeito agiu. “Essa questão do Parque Ecológico já estou revendo. Provavelmente eu vou lá conversar com o pessoal do parque, vou ter uma reunião com eles por esses dias. Eu achei que ficou muito salgado o estacionamento lá, principalmente de vans. Colocar R$ 50 para vans é muito caro. Vamos refazer esses estudos e reduzir bastante esse valor”, garantiu o prefeito. 

Segundo Omar, muitas pessoas estacionavam nas vagas do parque, não frequentavam a área verde e iam executar outros serviços nas proximidades, enquanto as áreas demarcadas ficavam ocupadas. O prefeito também ponderou que já é cobrada entrada no parque, o que poderia encarecer ainda mais para os frequentadores. 

OBRAS 

O emedebista argumenta que não seria possível realizar todas as obras no parque sem os recursos advindos da cobrança. E alega que a prefeitura tinha um custo alto com alimentação dos animais todos os meses. Se não fosse a verba, mencionou, não seria possível construir banheiros novos, asfaltar as vias internas e nem o desassoreamento da lagoa do parque. 

Omar reconhece que o parque tem muito a melhorar, mas cita os esforços, por exemplo, para conseguir uma nova girafa, para substituir o espécime que faleceu. Este era um dos animais mais queridos pelos frequentadores. 

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