terça-feira, 22 outubro 2024

Vereador quer regulamentação de app de transporte em Americana

O autor da lei que tentou disciplinar o funcionamento do serviço do aplicativo Uber em Americana, Marschelo Meche (PSDB), defendeu a regulamentação da legislação que entrou em vigor em 2017. Sem as regras, não há como disciplinar o setor. Também reunirá os taxistas – são cerca de 120 – e os motoristas de aplicativo para chegar a um acordo. 

Consultada, a Utransv (Unidade de Transporte e Sistema Viário) informou que a lei não está regulamentada ainda, mas está em andamento, sem detalhar as medidas que serão adotadas e nem os prazos. A lei foi sancionada em 17 de julho de 2017. 

O assunto voltou à tona depois que o representante dos taxistas João Balbino usou a tribuna livre da Câmara, anteontem, para reclamar da concorrência desleal, do crescimento desenfreado de motoristas de aplicativo sem cadastro na prefeitura e dos “forasteiros” – motoristas de outras cidades – que atuam no município. 

Meche disse que já havia enviado requerimento ao Executivo, em 2018, questionando a regulamentação. Na época, a prefeitura informara que não havia previsão para publicar as normativas. 

“Pretendo me reunir com os motoristas de aplicativos, bem como com os taxistas, para, juntos, revermos os pontos de cada um e levarmos ao prefeito (Omar Najar) para uma regulamentação”, informou Meche. 

Enquanto disso, os taxistas reclamam. Há 35 anos atuando no ponto de táxi na frente do terminal metropolitano, no Centro, Álvaro Trivelato disse que os motoristas de app são de municípios como Santa Bárbara, Nova Odessa, Sumaré e Campinas. “Para nós, está difícil sobreviver aqui também. Nós fazíamos de 12 a 13 corridas por dia, mas agora fazemos de quatro a seis por dia, das 6h às 19h”, reclamou. Até o fechamento desta edição, o Uber não havia se manifestado. 

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