sábado, 18 maio 2024

Com Cielo, Brasil leva o bronze

DEMÉTRIO VECCHIOLI | FOLHAPRESS
Anote esse nome: Breno Correia. Pouco conhecido até o começo deste ano, o jovem de 19 anos foi fundamental para que o Brasil ganhasse, ontem, sua primeira medalha no Mundial de Natação em Piscina Curta, no 4x100m livre. Com um final de prova espetacular dele, a equipe brasileira formada também por Matheus Santana, Cesar Cielo e Marcelo Chierighini garantiu o bronze, deixando para trás a Itália na última braçada de Breno.

Mais lento pela manhã, Matheus Santana abriu o revezamento para 46s83. Na sequência Chierighini completou seus 100m metros em 46s37, enquanto que Cesar Cielo fez 46s34. A medalha parecia uma meta difícil, mas Breno Correia voou. Completou sua parte em 45s61 e salvou um dia que vinha sendo ruim para a equipe para o país.

Essa é a terceira medalha seguida do 4x100m livre brasileiro, que foi prata no Mundial de Natação do ano passado e campeão do Pan-Pacífico, este ano. Desta vez, o Brasil (3min05s15) ficou distante de Estados Unidos (3min03s03) e Rússia (3min03s11), vencendo a Itália por 0s05. E o fez mesmo com uma equipe diferente da do Pan-Pacífico, quando o time teve Pedro Spajari, Gabriel Santos, Marco Antônio Ferreira e Chierighini, o único presente nas três conquistas.

Pensando em Tóquio-2020, a disputa por vagas no revezamento deve ser intensa, incluindo também Bruno Fratus, que sofreu lesão no ombro que o tirou do Pan-Pacífico e da seletiva para o Mundial. Por outro lado, Cesar Cielo deve se despedir do time. O Mundial deve marcar sua aposentadoria.

NEM TUDO SÃO FLORES
Os brasileiros que voaram nas eliminatórias, pela manhã (no horário chinês), não conseguiram repetir o desempenho à noite. Quem o diga Felipe Lima, que avançou para a semifinal dos 100m peito com o quinto tempo das eliminatórias (57s14), mas não conseguiu vaga na final – exatamente como no Mundial de 2016. Ficou em 12º, com 57s30. Também veterano, João Luiz Gomes Junior, que já havia nadado mal nas eliminatórias, com 57s62, até melhorou, para 57s26, mas ficou longe de uma vaga na final.

Três das jovens revelações da natação brasileira até nadaram bem pela manhã, mas saíram do primeiro dia do Mundial sem medalhas. Fernando Scheffer, de 20 anos, fez o terceiro tempo das eliminatórias dos 400m livre, melhorando em quase dois segundos seu próprio recorde sul-americano (3min39s10), mas na final forçou demais nos primeiros 100 metros e não aguentou o ritmo. Terminou em oitavo, com 3min39s40.

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