O presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, confirmou ontem que entrou em acordo com o empresário Roberto Graziano e o clube voltará a receber o aporte mensal de R$ 350 mil que estava previsto em sentença judicial emitida em 2015 pela juíza Ana Cláudia Torres Viana. A quantia estava no pacote que possibilitou o grupo Magnum tomar posse do estádio Brinco de Ouro.
“Ele (Graziano) já nos repassou o mês de agosto”, afirmou o presidente ao TODODIA.
Há um mês, Graziano tinha definido a suspensão por 10 meses da quantia em virtude dos repasses feitos a agremiação na Série C do Campeonato Brasileiro de 2016, quando o então executivo de futebol, Rodrigo Pastana e o técnico Marcelo Chamusca conduziram o time a conquista do vice-campeonato.
Além da suspensão, o clube recebeu por parte de Graziano uma proposta de terceirização de todo o departamento de futebol profissional, cuja premissa básica seria destinar 10% de todos os recursos arrecadados ao clube e os 90% para o grupo Magnum, que seria o gestor do futebol. Graziano tinha a concorrência de um consórcio feito por Nenê Zini e que propunha que 30% fossem direcionadas a agremiação campineira. Não houve definição após a assembleia de sócios, marcada para o dia 13 de agosto ter sido cancelada pelo Conselho Deliberativo.
O dinheiro será direcionado para a quitação dos salários do elenco profissional. A reportagem do TODODIA apurou que os jogadores ainda estão na pendência de receber premiações de vitórias na Série B.